quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Invasões bárbaras

Guerreiro Visigodo

Na segunda metade do séc. IV e durante o séc. V, vieram da Europa Central povos Bárbaros, que invadiram o império ROMANO e o dividiram em diferentes reinos.

A Península Ibérica ficou dividida em dois reinos: o reino dos Suevos, com a capital em Braga, e o reino dos Visigodos, com a capital em Toledo.
Na segunda metade do século VI, os Visigodos venceram os Suevos e ficaram senhores de toda a Península Ibérica.
Pouco a pouco os Visigodos acabaram por se converter ao Cristianismo e adoptar as leis e língua peninsulares.

As invasões bárbaras contribuíram para o fim do Império Romano do Ocidente.

Wilson, Nelson, Álvaro, Adrian, Inês, Ângela

O Cristianismo

Pouco depois de os Romanos conquistarem a Península Ibérica, nasceu em Belém, na Judeia, Jesus Cristo .
Aos 30 anos, Jesus Cristo começou a pregar uma nova religião - o Cristianismo.
O Cristianismo defendia e existência de um único Deus e a sua mensagem principal era o amor, a bondade e a igualdade entre todos os homens.
Porque recusaram sempre o culto ao imperador e aos deuses romanos, os Cristãos foram perseguidos pelos Romanos.
Mas, no ano de 313, o imperador Constantino deu a todos os cidadãos do Império liberdade de culto, e, em 380, o imperador Teodósio declarou o Cristianismo religião oficial do Império.

Igor, Diogo M. e Catalin

Herança romana - novas construções

Por todo o Império Romano - e a Península Ibérica não foi excepção, -edificaram-se cidades que procuravam imitar Roma. Construíram-se assim teatros, termas, templos, aquedutos, anfiteatros, circos.

Templo romano em Évora

Termas romanas de Maximinos, em Braga

Diogo C., Anneke, Rafaela, Elena

Conímbriga, uma cidade romana


Conímbriga, antiga cidade romana, localizava-se numa via militar que ia de Olisipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga).

Conímbriga foi habitada, pelo menos, entre o séc. IX a.C. e sécs. VII-VIII, da era cristã.

Quando os Romanos chegaram, na segunda metade do séc. I a.C., Conímbriga, que era um povoado em desenvolvimento, começou a transformar-se numa próspera cidade.

No reinado do imperador César Augusto (séc. I) cidade sofreu importantes obras de urbanização, tendo sido construídas as termas públicas e o Forum.

Paige, Débora e Luís

Herança romana - novas culturas e indústrias

Na Península Ibérica, intensificou-se a produção agrícola (vinho, azeite e trigo) e a exploração de minas (como Aljustrel e Vila Pouca de Aguiar).

Surgiram novas indústrias e desenvolveram-se outras (salga do peixe, olaria, tecelagem).

Salgadeira romana em Sines

Filipa, Abigail, Micael, Iuri, Rutger

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Herança romana - latim

O idioma dos Romanos era o latim. O latim passou a ser a língua falada na Península Ibérica, estando na base das línguas latinas (português, espanhol, francês, italiano, romeno).

Ainda hoje se usa o Latim: na linguagem jurídica, em expressões correntes, na comunicação social, na publicidade.

1. Tenta encontrar o significado de pelo menos duas palavras que se encontram em baixo a negrito.

2. Em seguida, tenta dar uma explicação para a atribuição de cada um desses nomes ao respectivo produto. Exemplo: deram o nome Vitalis (significado: vital) a uma marca de água porque a água é, de facto, um bem vital.



Gelados Magnum

Produtos de beleza Nivea

Chocolate Mars

Chá Lipton Linea

Revista Focus

Artigos de desporto ASICS (Anima Sana In Corpore Sano)

Revista e Sabonete Lux

Chocolates Regina

Cerveja Tagus

Herança romana - rede de estradas e pontes

Os Romanos construíram uma rede de estradas e pontes para unir as diversas cidades a Roma e facilitar a circulação do exército e das mercadorias.

A imagem ao lado apresenta um troço de um dos ex-libris de São Brás de Alportel, a “Calçadinha” de São Brás de Alportel.
Esta via antiga parece ter origem em época romana. Partia da cidade romana de Ossonoba (Faro), dirigia-se para norte, passaria pelas villae romanas de Milreu (Faro) e de Vale do Joio (S. Brás/ Faro).

Se quiseres saber mais sobre este vestígio romano, clica aqui. Ou aproveita para o visitar...

Viriato, chefe dos Lusitanos

No ano 147 a. C. dez mil lusitanos em fúria avançaram para o sul e dirigiram-se a uma zona dominada pelos Romanos. Queriam saquear as povoações e vingar a morte de muitos companheiros, mas quando menos esperavam perceberam que estavam cercados à distância por um anel de soldados inimigos. Que fazer?
Surgiram propostas para negociarem a rendição, ao que Viriato se opôs terminantemente.
- Comigo não contem. Prefiro lutar ou morrer.
A sua firmeza impressionou toda a gente e ele continuou:
- Se não podemos vencer os romanos pela força, vencê-los-emos pela astúcia. Ora ouçam o que eu pensei.
O plano era simples: todos os homens que combatiam a pé deviam formar grupos e a um sinal combinado, correr em direcções diferentes sem dar tempo aos romanos de se organizarem.
- Enquanto vocês rompem a barreira que nos cerca, eu e os outros cavaleiros avançamos e caímos sobre eles.
O plano foi aceite; faltava combinar o sinal:
- Fiquem atentos. Quando eu montar a cavalo, já sabem... é ordem para arrancar.
Pouco depois ecoavam gritos de guerra pelos campos, zuniam setas e lanças, por toda a parte se ouvia o tinir das espadas. Os Romanos não estavam à espera daquela táctica-relâmpago e, tal como Viriato previra, desnortearam-se. Muitos grupos de peões romperam o cerco e desapareceram, enquanto os bravos cavaleiros lusitanos, apesar de estarem em minoria e de possuírem armas mais fracas, lutavam sem cessar.
O campo de batalha ficou juncado de mortos, o próprio general romano perdeu a vida, mas não se pode falar de vitória ou derrota. Neste confronto, Viriato, mais do que vencer os Romanos, salvou os Lusitanos. A partir de então foi reconhecido e amado como chefe máximo por todas as tribos.
As mulheres sonhavam com ele, os homens admiravam-no, acatavam as suas ordens e seguiam-no com tanto entusiasmo e convicção que durante anos lançaram o terror entre as hostes inimigas. Viriato parecia invencível. E, de facto, em guerra aberta ninguém o derrubou.
No ano de 139 a. C. Viriato foi assassinado à traição, quando dormia na tenda, por três homens da sua tribo que os Romanos tinham aliciado e subornado. Os Lusitanos choraram longamente a perda daquele chefe querido e ficaram muito enfraquecidos. Quanto aos assassinos, parece que não chegaram a obter nenhuma recompensa pelo crime. Segundo consta, foram recebidos com desprezo pelo chefe romano, que lhes terá dito: «Roma não paga a traidores».
É engraçado que tudo o que sabemos a respeito deste homem, que os Portugueses consideram como o primeiro dos seus heróis, foi escrito por autores romanos. Impressionados pela personalidade forte, austera e recta do chefe lusitano, impressionados também pelo imenso valor que demonstrava na guerra, escreveram vários textos elogiosos sobre ele. Apesar de serem adversários, foram os Romanos que deram a conhecer ao mundo a figura de Viriato.
Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada
(Portugal, História e Lendas)

Clicando aqui poderás carregar e resolver no teu computador um puzzle que
retrata a táctica de guerra
que permitiu aos Lusitanos resistirem durante muitos anos
ao poderoso e bem organizado exército romano.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Roma Antiga

Os Romanos na Península Ibérica


Indica as razões que levaram os Romanos a invadir a Península Ibérica.